O Brasil, apesar de toda a sua beleza, de suas riquezas naturais e de seu tamanho gigantesco ainda é, acredite se quiser, um país amador quando falamos de turismo.
A questão é que pensamos somente nos grandes eventos, como a Copa do Mundo, o Réveillon, o Carnaval, entre outras celebrações de grande nível. Porém, como apontam especialistas do turismo, o fato é que nossa nação ainda caminha em passos lentos, afinal no dia a dia não vemos a profissionalização do turismo em nossas terras.
Sabemos que muita coisa precisa mudar. Não é mais possível viver e sonhar que o Brasil é um país turístico se, na realidade, não há uma visão profissional sobre esse setor. Vemos os preços caríssimos dos sistemas de hospedagem e da área de gastronomia. Os taxistas são despreparados e os aeroportos precisam de uma estrutura que ainda esperamos. O problema é que presenciamos discursos prontos, que dizem que a festa deste ano foi melhor que a do ano passado e que os fogos de artifício foram mais bonitos. Seja como for, estudiosos do mundo turístico, afirmam que o setor e as pessoas em geral precisam exigir não apenas do governo, mas de todos, uma exigência maior e um compromisso mais sério no que diz respeito a tirar esse amadorismo do turismo nacional.
Aliás, precisamos de alguns ensinamentos para seguir em frente. Em primeiro lugar, todavia, é preciso elaborar promoções para que o número de turistas possa crescer. Outra dica relevante é profissionalizar os órgãos oficiais, pois assim o trabalho é feito com mais afinco e responsabilidade. Também precisamos de uma melhoria nas cidades, de transportes bilíngues e de estruturas verdadeiramente prontas para recebermos pessoas de vários cantos do Brasil e do Mundo. No mais, as escolas, igrejas e repartições também devem ter uma ligação mais profunda com o turismo. Afinal, com mais educação em todos os âmbitos o país pode deixar de ser amador e virar profissional no setor do turismo.
Por Juan Wihelm