O cenário vivido pelos agentes, lugares, pontos turísticos, empresas aéreas e também os turistas, tem sido insano nos últimos meses. São mais de 100 dias com tudo fechado e parado, com faturamento zero devido à pandemia, e muitos funcionários perderam seus empregos e alguns contratos foram cancelados.
Com isso, muitas empresas de viagens, pedem para que seus parceiros e clientes, tenham um pouco de paciência, para equacionar e manter o fluxo de caixa. É preciso bolar uma estratégia para que a retomada das atividades aconteça, e muita dedicação a essa tomada de decisões já está sendo feita.
As autoridades de vários lugares do país, já estão dando sinal verde para que alguns complexos voltem a funcionar, porém com uma rígida cartilha de segurança tanto aos seus funcionários, quanto aos seus visitantes.
O resort, que recebei quase 1 milhão de visitantes no ano passando, passa por essa tomada de decisões. Já rompeu contrato com mais de 400 funcionários, e fez diversas renegociações com parceiros e fornecedores para manter o parque.
Com a nova ideia de voltar a reabrir, a empresa está pensando em diversos protocolos sanitários, junto da IAAPA (Associação Internacional de Parques e Atrações de Diversões), que além de definir como o distanciamento das pessoas deve acontecer, também está definindo os tipos de desinfetantes que serão usados na limpeza dos objetos.
Com tudo isso, o objetivo principal é que os parques e outros ambientes com foco no turismo, sigam os padrões e procedimentos internacionais, com uma política de tolerância zero, para qualquer tipo de erros.
As medidas de biossegurança que devem ser adotadas, servirão para ajudar a resgatar a confiança dos turistas, principalmente em hotéis, agências e até no comércio. Por isso algumas entidades da área como a Abracorp, Clia Brasil, Abav, Braztoa se juntaram com o Ministério do Turismo, para implementar e definir como regra, essas medidas.
Para que a retomada das atividades possa voltar à ativa, todas as entidades da indústria, devem divulgar suas medidas, e exibir o selo de biossegurança para então reiniciar de fato.
A retomada das atividades só deverá começar, quando as pessoas começarem a se sentir seguras para voltar a viajar. O movimento desse setor para qualquer destino, está ligado a essa confiança que os turistas precisam ter.
A indústria do turismo do país, deve passar por uma longa jornada até que tudo volte ao normal. Há um consenso entre os especialistas de que para recuperar os prejuízos e as perdas, levará meses.
Uma das maiores agências de viagem, a CVC Corp, nesta ultima quarta feira, fez uma projeção de suas perdas e em razão da pandemia, relatou o valor de R$ 1,1 bilhões. As ações da empresa que já estão desvalorizando desde o começo da pandemia, e já teve queda de mais de 90%.
Os cancelamentos de voos, devido ao fechamento das fronteiras e cuidados de isolamento social, transformaram o setor em um verdadeiro caos. Todo o segmento perdeu, e paralisou o turismo quase de maneira completa.
Quem já voltou a operar e está de portas abertas, dá para ter uma ideia de como será o novo cenário. Um Resort em Goiás, o Rio Quente, voltou a receber turistas na ultima semana, e com todos os protocolos de saúde, pode disponibilizar apenas 50% dos apartamentos que tem disponível.
A empresa passou a monitorar a temperatura de todas as pessoas, colaboradores, funcionários e turistas de todos que chegam até o resort. Substituíram os cartões de acesso para check in, até o consumo, e colocou em prática treinamentos para os funcionários com um time de imunologistas.
E embora voltou a funcionar, ainda passa por uma realidade que durante a crise, não supre as necessidades dos gastos, mas é um começo, para ter como exemplo, de como será daqui para frente.
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